Janeiro Branco – Saúde mental é vital

Janeiro Branco – Saúde mental é vital

O ano acabou e outros 365 dias novinhos em folha se iniciam em 1º de janeiro. Coisas novas a viver, grandes esperanças e muito trabalho pela frente. Em um momento de tantos recomeços, é normal que nos cobremos para fazer este ano melhor do que o ano que passou.

Por isso, cuidado! O excesso de expectativas pode gerar ansiedade e medo e abrir espaço para que venham à tona outras questões emocionais não resolvidas. Falar (e cuidar) da saúde mental é vital e primordial, ainda mais nesse momento de pandemia que ainda estamos vivendo.

O que é o Janeiro Branco?

É ótimo ter resoluções e metas para o Ano Novo. Mas toda essa aura de mudança pode trazer à tona sentimentos complexos ou não resolvidos como culpa, tristeza, raiva ou insatisfação.

Há também a ansiedade por fazer coisas maiores ou melhores, as dúvidas e questões existenciais e a sensação de solidão, frustração ou perda.

Pensando nesse momento de início de ano e em como ele afeta as pessoas, psicólogos mineiros criaram, em 2014, a campanha Janeiro Branco.

O objetivo do movimento é aproveitar o simbolismo que a contemplação entre passado e futuro pode criar e todos os sentimentos trazidos por ela para conscientizar a população sobre a importância da preservação da saúde mental e de políticas públicas que incentivem as pessoas a se cuidarem e a falarem sobre o tema.

Números sobre saúde mental no Brasil e no mundo

Vivemos em um mundo onde o adoecimento emocional é cada vez maior. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, somos o segundo país das Américas com maior número de casos de depressão
(5,8% de toda apopulação), atrás apenas dos Estados Unidos. Em todo o mundo o número de pessoas afetadas
pelo transtorno chega a 300 milhões.

A depressão é a doença mais incapacitante do mundo. Números do Ministério do Trabalho e Previdência apontam que, no Brasil, somente nos primeiros sete meses do ano passado, foram concedidos 108.263 benefícios por incapacidade temporária – o antigo auxílio-doença – para trabalhadores com transtornos mentais e comportamentais.

Depressão e ansiedade encabeçam a lista como as doenças mentais mais listadas nos pedidos de afastamento do trabalho, na qual também são citadas a esquizofrenia e transtornos como o bipolar e o de pânico.

Os dados do ministério também demonstram que, de 2019 para 2020 (ano em que se iniciou a pandemia causada pela Covid-19) houve um aumento de 29% na concessão de benefícios que tenham como causa transtornos mentais e comportamentais.

De acordo com a OMS a ansiedade afeta 18,6 milhões de brasileiros. Ainda segundo a organização, as doenças mentais e emocionais são responsáveis por mais de um terço do número de pessoas incapacitadas nas Américas.

Apenas no último ano, a pandemia de Covid-19 tem sido a causadora de sintomas como ansiedade, insônia ou depressão em 41% dos brasileiros.


#DicaJocatec
Ao perceber que algo não vai bem internamente, que existem sensações reprimidas ou sentimentos que incomodam, busque ajuda. Não tenha vergonha ou medo de procurar um psicólogo ou um psiquiatra. Ele é o profissional indicado para te ajudar a lidar com as coisas com as quais você ainda não conseguiu sozinho (a).Cuide da sua saúde mental e das pessoas que você ama! Essa é a maior prova de amor à vida que você pode dar.

 

 

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