Vacinação Covid-19 Esclareça suas dúvidas

Considerando que não há tratamento comprovadamente eficaz e seguro para a Covid-19, o desenvolvimento de uma vacina tornou-se o centro das atenções no mundo inteiro.

Contudo, existem muitas dúvidas a respeito da vacina. Por isso, criamos este material para auxiliar no esclarecimento de algumas das principais dúvidas sobre a vacina.

• Por que é importante tomar a vacina?

Há uma série de razões, individuais e coletivas, para que todos se vacinem.
Ao se vacinar, você não está protegendo apenas a si mesmo. Garantindo a própria imunidade, você protege também outras pessoas ao seu redor, evitando, assim, que a doença se propague ainda mais.

Além disso, beneficiará, principalmente, aqueles que, por alguma razão, não podem se vacinar (como gestantes ou imunossuprimidos). Ou seja, quanto maior o número de pessoas vacinadas, menos vírus teremos circulando pelas ruas.

Estima-se que será necessário vacinar entre 70% e 80% da população para reduzir a circulação do coronavírus e acabar com a pandemia. Sendo assim, a decisão de se vacinar tem impacto na saúde coletiva e, por isso, não pode ser encarada como uma decisão individual.

É importante que todos tenham acesso à vacina.
Mesmo quem já teve Covid-19 deve se vacinar para evitar o risco de reinfecção.

• Quem pode tomar a vacina?

Todos as pessoas com mais de 18 anos devem se vacinar, com exceção de gestantes, mulheres em período de amamentação, imunossuprimidos e pessoas que já tiveram reações alérgicas a vacinas anteriores ou que sejam alérgicas aos componentes da vacina.

É importante ainda consultar o seu médico se, no período da vacina, você apresentar sintomas de Covid-19 ou febre. No caso de quem está com alguma doença que comprometa o sistema imunológico (imunossuprimidos), também é recomendado que a decisão seja tomada considerando a avaliação médica.

• Crianças e gestantes irão tomar a vacina?

As grávidas e as crianças não foram envolvidas nos grupos de teste de desenvolvimento das vacinas.

Portanto, não existem estudos que atestem a eficácia e a segurança da vacina para esses grupos.

No caso das gestantes, estudos em animais não demonstraram risco de malformações. Para as mulheres, pertencentes a um dos grupos prioritários, que se apresentem nestas condições (gestantes, lactantes ou puérperas), a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada entre a mulher e seu médico prescritor.

• Quais são as fases da vacinação?

A campanha de vacinação será realizada em etapas, priorizando os grupos mais expostos e mais vulneráveis à doença. Sendo assim, o Ministério da Saúde definiu 4 fases para vacinação:

Fase 1:
profissionais de saúde, idosos acima de 75 anos, indígenas e quilombolas.

Fase 2:
idosos acima de 60 anos

Fase 3:
pessoas com doenças crônicas e idade acima de 18 anos

Fase 4:
professores, forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional

Os grupos poderão ser alterados. Outra recomendação é verificar como está organizada a campanha de vacinação na sua cidade. Consulte o site da secretaria de saúde do seu estado
e do seu município para saber quais são as orientações locais.

• Como foram escolhidos esses grupos prioritários para vacinação?

O critério de escolha dos grupos prioritários está amparado no entendimento de que há pessoas com maior risco de contaminação ou de desenvolvimento das formas graves da doença.

Os profissionais da saúde, por exemplo, possuem a maior incidência de contaminação entre todos os demais grupos de profissionais, porque estão mais expostos ao vírus.

Os idosos, por sua vez, apresentam maior taxa de mortalidade quando contaminados pelo vírus em comparação com outras faixas etárias.

Os indígenas e quilombolas são populações vulneráveis por não possuírem imunidade para o vírus.

Já os doentes crônicos (pessoas com comorbidades) apresentam alta taxa de complicações, tempo de internação e mortalidade.

• Posso parar de usar a máscara e álcool gel assim que for vacinado?

Não, pois o fato de estarmos vacinados não significa que a pandemia tenha acabado.

Essa situação só ocorrerá quando o número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus for significativamente reduzido, a ponto de diminuir a taxa de contaminação a níveis muito mais baixos do que os atuais – atingindo padrões de contaminação e gravidade similares aos da influenza, por exemplo.

Só então poderemos dizer que a pandemia acabou e que é possível voltar ao seu ritmo normal de vida, sem a necessidade de uso de máscara e do isolamento.

• Quanto tempo a vacina vai durar? Será preciso tomar todo ano?

Ainda não temos certeza sobre o tempo de duração da imunidade promovida pela vacina e, por enquanto, estima-se que será necessário fazer a vacinação anualmente, como no caso da influenza (gripe).

• Por que a vacina foi desenvolvida de forma tão rápida?

As vacinas de Covid-19 surpreenderam pela agilidade com que foram produzidas, testadas e aprovadas. Mas é importante frisar que todos os protocolos de segurança foram seguidos. Essa rapidez se deu por alguns motivos:

  • Grande parte do tempo normalmente levado para desenvolver uma vacina era burocrático e foi flexibilizado durante a pandemia.
  • A velocidade de desenvolvimento das vacinas é também consequência de muitos anos de evolução científica e tecnológica, que permitiram avanços na identificação da composição do vírus e a aplicação de técnicas modernas e variadas que já vinham sendo adotadas em testes de outras vacinas.
  • Por conta da situação de pandemia, com a rápida disseminação do vírus e número expressivo de infectados, foram aceleradas as fases de teste de eficácia e segurança. Se uma parte dos voluntários adquire a doença, é possível avaliar, num período relativamente curto de tempo, a proteção oferecida pela vacina.
  • Para realizar todas as pesquisas e testes necessários para a fabricação de uma vacina, é preciso um alto investimento financeiro. Diversos governos e instituições estão direcionando bilhões de dólares para que os laboratórios desenvolvam rapidamente a vacina.

• As vacinas contra Covid-19 são seguras?

Sim. Para qualquer vacina ser liberada, é necessário que antes sejam feitos testes de segurança e eficácia. Sendo assim, as vacinas contra a Covid-19 estão sendo rigorosamente testadas, com milhares de voluntários em todo mundo, incluindo aqui no Brasil, tendo se mostrado seguras. As vacinas atuais são de vírus inativado ou se utilizam de parte do vírus para ativar o
sistema imune. Nenhuma delas tem potencial infeccioso.

• Os efeitos colaterais que podem aparecer após a vacinação para a Covid-19 são perigosos e podem me deixar doente?

Não. É normal desenvolver algumas reações, como fadiga, dor de cabeça, dores musculares, febre baixa ou outros sintomas leves após tomar a vacina, mas essas manifestações são sinais da resposta imune se formando e desaparecerão dentro de alguns dias.

Porém, isso não significa que você foi infectado pelo coronavírus ou está desenvolvendo Covid-19. Além disso, o fato de várias pessoas não apresentarem reações também não significa que a vacina não tenha efeito, pois cada pessoa pode responder de forma diferente à vacinação. Portanto, as vacinas são seguras e não causam Covid-19.

• Se este ano eu tomar a vacina de um laboratório e no próximo ano eu quiser ou puder tomar a vacina de outro laboratório tem algum problema?

Não. Contudo, se você tomar a primeira dose da vacina de um determinado laboratório precisa finalizar o esquema vacinal (tomar a segunda dose) com o mesmo imunizante.

• A vacina Covid-19 terá reembolso?

Como neste momento as vacinas serão disponibilizadas exclusivamente na rede pública, não haverá reembolso.

 

Neste momento, a vacinação é a melhor forma de combatermos o novo coronavírus.

Quando chegar o seu momento, vacine-se. A imunização garante a proteção, principalmente, contra as formas mais graves da doença. Além de atenuar a propagação do vírus, a vacina também ajuda a diminuir a sobrecarga do sistema de saúde.

Coopere com a vacinação!

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